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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Não há idade para aprender

Foi notícia em todos os órgãos de comunicação social, a entrega do diploma de Nível B3 a um jovem adulto ribatejano de 91 anos. Transcrevemos aqui um excerto da notícia do Público:

 João Vieira de 91 anos é o português mais velho a concluir o 9.º ano
João Vieira de 91 anos é o português mais velho a concluir o 9.º ano (Foto: Miguel Manso)
João Vieira é ribatejano, tem 91 anos e uma vida dedicada ao campo e à escrita. Diz que é com os outros que mais se aprende.

João Vieira considera que "nunca é tarde para aprender". A vontade de aprender e o gosto pela conversa levaram-no a inscrever-se no Centro Novas Oportunidades (CNO). Aos 91 anos terminou o 9.º ano e recebe hoje o seu certificado na Escola Profissional de Salvaterra de Magos. É o aluno mais velho no programa Novas Oportunidades a concluir o ensino básico. Em Janeiro, a Câmara de Grândola anunciou que uma senhora com 97 anos, dona Vitalina, ingressou no programa para concluir o 6.º ano.

Foi um neto quem o incentivou a frequentar as aulas. João "Sabino", como é conhecido na vila de Benavente (onde reside há 52 anos), foi, gostou, e por ali ficou. Inscreveu-se há um ano com o objectivo de completar o ensino básico através do processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC).

Reconhece que na escola "não se ensina a viver" e que a aprendizagem só acontece "falando com as pessoas". É o contacto com os mais jovens o que mais o cativa nas aulas: "Os conhecimentos têm de ser transmitidos de uns para os outros, de geração para geração".

João "Sabino" Vieira admite que aprendeu muito com o curso, mas que "é preciso vontade" para ir estudar com a sua idade. "Querer é poder, sem esforço não se obtém nada", afirma este ribatejano que gosta do convívio e da leitura. "Leio muito, leio livros onde possa reforçar capacidades", diz.

Recomeçou os estudos tarde - tinha 34 anos quando concluiu o 3.º ano de escolaridade -, mas o gosto pelas letras levou-o a escrever cinco livros, quatro de poemas e uma autobiografia intitulada A minha história: o que eu vivi a partir dos sete anos de idade.

Homem do campo, desde os 14 anos que trabalha a terra - até há cerca de quatro anos, altura em que parou. Durante 38 anos foi director de Serviços Agrícolas no Fomento da Indústria e do Tomate. Conta que, nos anos 1970, inventou uma máquina de semear tomate e chegou a ser um dos maiores produtores europeus de tomate. Apesar de se sentir "feliz" pelo facto de a sua ideia ter tido sucesso além-fronteiras, "Sabino" reclama que a máquina não foi vendida, mas copiada: "Os italianos é que deram por mim, mas copiaram a ideia".

Natural de Muge, freguesia no concelho ribatejano de Salvaterra de Magos, com quase 92 anos de experiência de vida, entre os trabalhos no campo, o contacto com a literatura e com a música - toca trompete e compõe -, João "Sabino" deixa um recado para os mais jovens: "As coisas não vêm ter à nossa mão, não se conseguem sem luta".

O director do CNO de Salvaterra de Magos, Mário Gonçalves, refere que todos os anos o centro recebe cerca de 1000 inscritos, sendo que apenas 300 - entre ensino básico e secundário - chegam a concluir o programa. O responsável sublinha ainda que, entre os alunos que foram certificados pelo CNO, há "vários que estão a acabar um curso no ensino superior e outros que melhoraram as suas competências".»

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Entrada em vigor do Novo Acordo Ortográfico

A partir do presente ano lectivo de 2011-2012, é obrigatória a utilização do Novo Acordo Ortográfico na redacção de qualquer texto escrito nas instituições educativas em Portugal.

Se ainda não teve oportunidade de participar nas sessões de esclarecimento sobre o Novo Acordo Ortográfico, promovidas pelo Centro de Novas Oportunidades, esteja atento à divulgação de novas iniciativas.

Para mais informações sobre o Acordo, pode consultar o seguinte documento:

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Portugal classificado na mais elevada posição pela Comissão Europeia em matéria de validação de aprendizagens informais e não formais




De acordo com um relatório da Direcção-Geral de Educação e Cultura da Comissão Europeia, intitulado “Further measures to implement the action plan on adult learning: Updating the existing inventory on validation of non-formal and informal learning: Final report”, disponibilizado na Internet, a que a Agência Nacional para a Qualificação teve hoje acesso, Portugal é um dos cinco países classificados na escala mais elevada (“High”) no que respeita ao nível de desenvolvimento em matéria de validação de aprendizagens não formais e informais.
A par de Portugal, ocupam esta posição a Finlândia, a França, a Holanda e a Noruega.
Com respeito ao nosso País, esta posição deve-se ao desenvolvimento do Sistema Nacional de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, no âmbito das políticas de redução do défice de qualificação da população adulta, levadas a cabo pela Iniciativa Novas Oportunidades, lançada em 2005.
O relatório refere o facto de o Sistema Nacional de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências ter sido criado, em Portugal, em 2001, representando agora uma parte importante das medidas implementadas, tendo em atenção o cumprimento dos objectivos estabelecidos pela Iniciativa Novas Oportunidades, designadamente o aumento do nível de qualificação da população portuguesa até ao 12.º ano de escolaridade.
Abaixo de Portugal, na categoria seguinte (“medium-high") foram posicionados países como a Dinamarca, a Alemanha, a Roménia, Espanha, Suécia e o Reino Unido.

Pode aceder ao artigo aqui