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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Livros que nunca mais esquecemos

Hoje começamos uma rubrica que, decerto, muita curiosidade despertará nos nossos seguidores. Os membros da equipa técnico-pedagógica recordarão os livros que mais marcaram a sua vida. Pode ser que algum deles suscite o interesse dos nossos adultos e os conduza a intermináveis viagens por páginas e páginas de histórias que jamais esquecerão. Eis o testemunho da professora Silvéria Ferreira:

Almas Mortas, Nicolai Gogol

A mordacidade do autor face à sociedade russa do século XIX, antes da emancipação dos servos, torna a leitura deste livro muito aliciante. Almas Mortas dá-nos uma visão muito realista sobre a sociedade e, na altura da sua publicação, foi objeto de grande controvérsia, devido, sobretudo, ao seu título, já que o termo 'almas' está conotado com a comercialização dos servos. Eles são as verdadeiras 'almas mortas'.

O crime do padre Amaro, Eça de Queirós

"Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço". Este livro desmascara a hipocrisia de uma sociedade marcada pela religião, onde, secretamente, os excessos mundanos são sobretudo praticados por aqueles que maior fervor religioso aparentam e apregoam.


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